A importância da nutrição desportiva não é recente. Já na Grécia antiga, desde os primeiros Jogos Olímpicos (776 A.C.), atletas e treinadores procuravam uma alimentação especial capaz de aumentar o rendimento físico e melhorar o desempenho (ex: ingerir partes especificas de animais de modo a ter bravura, habilidade, força e velocidade).
Hoje em dia sabemos que a alimentação influencia significativamente o rendimento desportivo, pois é a única forma de obter energia e nutrientes. Porém, muito mais do que o rendimento desportivo, a recuperação e prevenção de doenças é fundamental para um atleta.
Para que se chegue a uma harmonia entre nutrição e exercício físico não basta comer qualquer alimento, é necessário que a alimentação seja adequada ao tipo de desporto, duração/intensidade do treino/prova, género, idade, estado nutricional, entre outros fatores a considerar individualmente com o atleta.
Os principais objetivos da nutrição desportiva são:
- Satisfazer as necessidades energéticas e nutricionais;
- Alcançar uma composição corporal saudável e adequada a cada modalidade (peso, massa gorda e massa muscular);
- Promover os processos de adaptação induzidos pelo treino e recuperação entre sessões fornecendo todos os nutrientes necessários;
- Nutrir e hidratar convenientemente durante cada sessão de treino;
- Reduzir o risco de lesão ou doença;
- Verificar a necessidade do uso de suplementos alimentares, (melhoria do rendimento desportivo e/ou auxilio nas necessidades nutricionais especificas.
Para um planeamento nutricional adequado, além da boa ingestão alimentar, deve ser considerada uma boa distribuição de macronutrientes e micronutrientes. Esta recomendação vai ser de igual forma individualizada para o atleta e segundo as diretrizes para o desporto praticado.
Deste modo, a alimentação e aconselhamento por parte de um (a) nutricionista poderá fazer a diferença para quem quer ser um dos melhores.
Fonte: Dietmed
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