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Envelhecer não é perder — é continuar a viver

Envelhecer não é perder — é continuar a viver

Não tenho medo de envelhecer. O medo seria deixar de viver, de sentir, de querer. Envelhecer é a prova de que continuamos aqui — presentes, conscientes, com histórias para contar e sonhos por concretizar. Mas recuso-me a ser mera espectadora da minha própria vida. Quero ser protagonista de cada capítulo, decidir como quero envelhecer e que marcas quero deixar no corpo e na alma.

Neste artigo partilho a minha visão sobre o envelhecimento ativo e saudável, uma reflexão pessoal que também é um convite: o de cuidar de si, de abraçar o tempo com dignidade e propósito, sem abdicar da vaidade, da força e da alegria de viver.

Envelhecer com consciência: estar presente em cada fase da vida

Sim, quero envelhecer. Porque querer envelhecer é querer viver.

Quero ver os anos passar, um a um, consciente de cada momento, de cada mudança no corpo e na mente. Quero estar atenta ao que sou, viva em tudo o que me rodeia. Quero envelhecer com saúde, com amor, com energia e, sim, com alguma vaidade. Porque a vaidade saudável é também uma forma de amor-próprio.

O envelhecimento não deve ser visto como uma perda, mas como uma construção. Cada ano acrescenta uma camada de experiência, de sabedoria, de serenidade. E é isso que me move: o desejo de continuar a evoluir, a aprender, a sentir-me viva.


O poder do “quero”: envelhecer exige atitude

A palavra que mais repito neste texto é “quero”. Porque envelhecer bem é uma escolha ativa.

Quero envelhecer com saúde, e sei que parte desse caminho depende de mim. Por isso, luto todos os dias por aquilo que quero.

Sou uma mulher que se cuida, que acredita na disciplina, na prevenção e no equilíbrio. Faço tratamentos antirrugas porque quero olhar-me ao espelho e reconhecer-me. Pratico pilates e exercício físico porque quero um corpo forte e resistente. Cuido da alimentação, bebo água, durmo bem e tomo suplementos naturais, como o colagénio, porque acredito que a beleza começa na saúde — e a saúde começa no que comemos e na forma como vivemos.

Cuidar de mim não é vaidade, é responsabilidade. Porque, se eu não cuidar de mim, quem cuidará?

Aceitar o tempo sem se render a ele

Não nego as rugas. Elas virão, inevitavelmente. Mas recuso-me a vê-las como inimigas. Cada linha no rosto é uma história, um rastro do tempo vivido. Quero, sim, adiar o seu avanço e preservar o melhor de mim — a vitalidade, o brilho no olhar, a vontade de continuar.

A idade não deve apagar-nos. Deve acrescentar-nos.

A maturidade pode (e deve) ser sinónimo de plenitude. Envelhecer é continuar a ser curiosa, ativa, vaidosa e feliz. É manter a leveza, sem perder a força.

O futuro começa agora: preparar a velhice é viver bem hoje

Tenho 43 anos e quero viver mais 50. Quero chegar aos 93 — talvez aos 103 — lúcida, inteira e consciente. Pode parecer que falo muito em idade, mas falo porque acredito que a velhice constrói-se no presente.

As escolhas que fazemos hoje definem a qualidade dos anos que ainda temos pela frente.

Vejo pessoas idosas com energia extraordinária, capazes de inspirar gerações. E é assim que quero ser. Quero envelhecer com independência, alegria e saúde.

O tempo é inevitável, mas a forma como o vivemos é uma escolha. E temos o dever — connosco mesmos — de escolher bem.


Ser presença, não peso: a beleza da longevidade consciente

Não temo a fragilidade, mas lutarei sempre para adiá-la. Quero ser presença, não peso. Quero que a minha companhia traga leveza, que o meu riso traga calor e que o meu silêncio traga paz.

Envelhecer com dignidade é também cuidar das relações, cultivar o amor e o respeito mútuo. Quero que o amor que recebo venha por escolha, não por obrigação. Quero que o cuidado de que um dia possa precisar venha com ternura, e não com culpa.

O envelhecimento é um ato de coragem e de consciência. É aceitar o tempo com serenidade, sem desistir de si.


Conclusão: Viver é o verdadeiro antídoto contra o tempo

Quero envelhecer, sim.

Quero viver muitos e muitos anos, firme, com dignidade, saúde e resiliência. Quero continuar a aprender, a rir, a amar e a sonhar. Quero ser o exemplo de que envelhecer pode ser belo, quando o fazemos com propósito.

A idade não é um limite. É uma oportunidade de viver melhor, de cuidar mais, de sentir mais profundamente.

O segredo não está em parar o tempo, mas em viver o tempo com consciência.

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